De uma forma geral, a arte sempre foi uma das preocupações centrais de todos os autores tradicionalistas, com exceção talvez do próprio René Guénon. O interesse de Guénon recaiu sobre a arte apenas no sentido das chamadas “corporações de ofício” e “guildas” ou ainda no aspecto estritamente simbólico de certas manifestações pretensamente artísticas.
Não por menos, René Guénon escreveu um pequeno volume para tratar do “Esoterismo de Dante” e suas relações com o sufismo por meio da ordem dos Fiéis do Amor. Em seu estudo, entretanto, Guénon privilegia os aspectos “doutrinários” e esotéricos do poema e praticamente não menciona as questões literárias ou estéticas.
É preciso recordar, entretanto, que Ivan Aguéli, o responsável por apresentar o Sufismo a René Guénon, foi um pintor bastante influente na Suécia (alguns críticos, aliás, consideram Aguéli o responsável pelo surgimento da Arte Contemporânea sueca).
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