Não tem nada com mais cheiro de mofo na grande mídia atual do que Natalia Pasternak, bióloga que ganhou fama com a pandemia e agora é articulista d'O GLOBO, cagando regra sobre o que é ou não ciência. Pasternak atua no sentido mais cientificista possível do termo, reivindicando para o que considera 'ciência' o status de único conhecimento socialmente válido.
Lendo e ouvindo Pasternak temos a impressão de que estamos em fins do século XIX ou início do século passado. É uma personagem anacrônica, e não estou atirando no vazio. Ela é do Comitê para Investigação Cética, fundado nos EUA por Paul Kurtz, que gostava de ser chamado de ''pai do humanismo secular".
Ela é também partícipe da Sociedade dos Céticos, fundada por Michael Brant Shermer, ateu militante daqueles de encher os olhos de Dawkins de lágrimas, com o objetivo de denunciar ''pseudociências'' e "crenças irracionais".
Pronto, agora importamos dos ianques a guerra cultural em torno das religiosidades e do cientificismo, como se estivéssemos em plena Belle Epoque ou algo que o valha.
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