Segundo Marcelle Decothé, assessora da Ministra Anielle Franco, a torcida do São Paulo merece ser criticada por ser ”branca” e ”descendente de europeu”. E ainda acrescentou um “safado” ao lado de europeu para frisar bem seu asco nada disfarçado.
Eu não sei de onde se tirou que ódio ao branco e à ancestralidade europeia é algo admissível, ainda mais em cargos centrais do Ministério de Igualdade Racial. Mentira, sei sim: são certos movimentos identitários copiando o que de pior existe nas relações inter-étnicas ianques, e acreditando piamente, vejam que ridículo, que isso seria solução ou alternativa plausível para o nosso país.
Até quando vão se recusar a ver que Antonio Risério está correto no principal? Certo identitarismo pós-pós tem forte viés RACISTA. E boa parte do que chamam de ”teoria” é usada como justificativa por alguns deles para que possam exercer seu discurso de viés racista a salvo da justiça.
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Mais um exemplo das táticas autoritárias de movimentos identitários. A Ministra Anielle Franco responde em tom de ameaça: todos que a criticam pelo uso do avião da FAB praticam, no fundo, “violência política de gênero e de raça”. Ou seja, crime, e não contra ela, mas “contra o povo brasileiro”. É ridículo mas ao mesmo tempo trágico. Um dia nossa geração será questionada por deixar o identitarismo chegar a este ponto de delírio totalitário.
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